Marc Bloch

Marc Léopold Benjamim Bloch, foi um historiador francês, muito conhecido, por ser um dos fundadores da Escola dos Annales¹ e morto pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial².
Bloch era filho de um Professor de História Medieval - Gustave Bloch- .
Ele é considerado o maior medievalista de todos os tempos, e, na opinião de muitos, o maior historiador do século XX. Seus trabalhos e pesquisas abriram novos horizontes nos estudos sobre o feudalismo.


¹Escola dos Annales: movimento historiográfico que se constituiu no periódico acadêmico francês, se destacava por incorporar métodos das Ciências Sociais à História. A mesma renovou e ampliou o quadro das pesquisas históricas, ao abrir o campo em para atividades humanas, privilegiando métodos pluridisciplinares.
²Segunda Guerra Mundial: conflito militar global, que durou de 1939 a 1945, envolvendo a maioria das nações do mundo. foi a guerra mais abrangente da História, com mais de 100 milhões de militares mobilizados; além de ser o mais letal de todos, com entre 50 a mais de 70 milhões de mortes.

PPP - Proposta Educacional da Escola.

1  INTRODUÇÃO

O Projeto Politico Pedagógico consiste em um processo de planejamento participativo que envolve o plano geral da instituição, a partir de uma leitura crítica da realidade da mesma.
A instituição deve fazer o levantamento de suas dificuldades, projetando mudanças e estabelecendo objetivos comuns com toda comunidade escolar.
Partindo do óbvio, como sugere Gadotti (2001), a palavra projeto vem do verbo projetar, lançar-se para frente, dando sempre a ideia de movimento, de mudança. A sua origem etimológica, como explica Veiga (2001, p. 12), vem confirmar essa forma de entender o termo projeto que "vem do latim projectu, particípio passado do verbo projecere, que significa lançar para diante". Na definição de Alvaréz (1998) o projeto representa o laço entre presente e futuro, sendo ele a marca da passagem do presente para o futuro. Para Fagundes (1999), o projeto é uma atividade natural e intencional que o ser humano uti1iza para procurar solucionar problemas e construir conhecimentos. Alvaréz afirma que, no mundo contemporâneo, o projeto é a mola do dinamismo, se tomando em instrumento indispensável de ação e transformação.
Em meados da década de 90, a ideia de Projeto Pedagógico vem tomando corpo no discurso oficial e em quase todas as instituições de ensino, espalhadas nesse imenso Brasil. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/94), em seu artigo 12, inciso I, prevê que "os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terno a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica", deixando explícita a idéia de que a escola não pode prescindir da reflexão sobre sua intencionalidade educativa.
Todo projeto supõe rupturas com o presente. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas.
  
 2 Projeto político pedagógico
Toda escola tem objetivos que deseja alcançar, metas a cumprir e sonhos a realizar. O conjunto dessas aspirações, bem como os meios para concretizá-las, é o que dá forma e vida ao chamado projeto político-pedagógico - o famoso PPP.
É um projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo; político por considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão individual e coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir; e pedagógico porque define e organiza as atividades e os projetos educativos necessários ao processo de ensino e aprendizagem.
Ao juntar as três dimensões, o PPP ganha a força de um guia - aquele que indica a direção a seguir não apenas para gestores e professores mas também funcionários, alunos e famílias. Ele precisa ser completo o suficiente para não deixar dúvidas sobre essa rota e flexível o bastante para se adaptar às necessidades de aprendizagem dos alunos.
Segundo Gadotti (cit. por Veiga, 2001, p. 18), 
“Todo projeto supõe ruptura com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma estabilidade em função de promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores.”
Através de um planejamento participativo, as pessoas juntam suas experiências, refletem suas práticas, resgatam, reafirmam e atualizam valores, estabelecendo assim, novas relações de convivência possibilitando novas ações.
Legalmente, a obrigatoriedade da existência do Projeto Político-Pedagógico em uma instituição educacional foi outorgada pela Lei 9394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. No seu artigo 12, a lei determina que “os estabelecimentos de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”. Ou seja, toda instituição educacional, independentemente do seu nível, deve assumir o trabalho de refletir sobre sua intencionalidade educativa e, consequentemente, definir suas ações.
O projeto pedagógico da escola é por isso mesmo, sempre um processo inclusivo, uma etapa em direção a uma finalidade que permanece como meta da escola.
E para ser legítimo, o projeto Político Pedagógico precisa ter a participação de toda a comunidade educativa diretamente ou por representatividade também legítima e democrática.

2.1 Participação Acadêmica no PPP

A construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico não se resume a um documento escrito. É um processo amplo que exige comprometimento, esforço coletivo e enfrentamento para a definição dos objetivos e das ações de uma instituição educacional. É importante mobilizar a comunidade acadêmica para a construção de um processo de educação mais compromissado e democrático, uma vez que sem a vontade coletiva de modificação fica difícil transformar a qualidade da educação.
A contínua realização do projeto educativo possibilita o conhecimento das ações desenvolvidas pelos diferentes professores, sendo base de diálogo e reflexão para toda a equipe escolar. Nesse processo evidencia-se a necessidade da participação da comunidade, em especial dos pais, tornando conhecimento e interferindo nas propostas da escola e em suas estratégias. O resultado que se espera é a possibilidade de os alunos terem uma experiência escolar coerente e bem-sucedida.
“O projeto da escola depende, sobretudo, da ousadia de seus agentes, da ousadia de cada comunidade escolar em assumir a sua ’cara’ tanto para dentro, nas menores manifestações de seu cotidiano, quanto para fora, no contexto histórico em que ela se insere”. Moacir Gadotti & José Eustáquio Romão.
Uma sugestão importantíssima é, quando da formulação do PPP, abrir espaços para debater com todos que compõem a comunidade escolar para analisar as situações concretas e aquilo que se deseja manter ou mudar e traçar para isso um plano de ação que torne possível que todos participem realmente.



3 CONCLUSÃO 

A importância de construir um projeto político pedagógico, com a participação de todos os envolvidos, é fundamental para se obter sucesso no processo de ensino-aprendizagem. Todos são importantes e precisam ser reconhecidos nesta construção de identidade da unidade escolar.
Durante esta abordagem, buscamos apresentar aspectos relevantes no momento de construir o projeto político pedagógico, como conhecer a realidade em que o aluno está inserido, numa visão que vai além dos muros da escola. Na construção, o professor enquanto "detentor de um conhecimento" sistematizado, pode confrontá-los com experiências proporcionadas pela apropriação da realidade do aluno.
Este foi um convite a futuras e constantes reflexões, que é a característica básica e fundante do Projeto "Político" Pedagógico.


REFERÊNCIAS
GANDIN, Danilo. Temas para um Projeto Político-Pedagógico. Petrópolis: Vozes, 1999.
 LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão escolar: teoria e prática. 4. ed. Goiânia: Editora Alternativa, 2001

BAFFI, Maria Adelia Teixeira. Projeto Pedagógico: um estudo introdutório. Pedagogia em Foco, Petrópolis, 2002. Disponível em: <http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/gppp03.htm>. Acesso em: 08/09/2013.
VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: Plano de Ensino-Aprendizagem e Projeto Educativo. São Paulo: Libertat, 1995.
ANDRE,M. E. D. O projeto pedagógico como suporte para novas formas de avaliação. IN. Amélia Domingues de Castro e Anna Maria Pessoa de Carvalho (Orgs.). Ensinar a Ensinar. São Paulo, 2001.
 
<http://www.artigonal.com/ensino-superior-artigos/o-professor-e-o-projeto-politico-pedagogico-da-escola-4954159.html>


SASSERON, Jussara, Andradas, 2013.

70 Filmes para se Estudar História

Que tal estudar da melhor maneira possível? Assistindo um bom filme!
Isso! abaixo segue uma lista espetacular de filmes superinteressantes para ajudar nas aulas de História!
Só preparar a  pipoca!

Pré-história
A Guerra do Fogo
- 10.000 a.C.
- O Elo Perdido
Grécia Antiga e helenística
300
- Alexandre
- Tróia
Império Romano
- Asterix
- Gladiador
- Calígula
- Átila, o Huno
- Augustus
- Spartacus
Idade Média/Feudalismo
- O Nome da Rosa
- O Incrível Exército de Brancaleone
- Cruzada
- Coração Valente
- Joana D’Arc
- O Sétimo Selo
Grandes Navegações
- 1492 – A Conquista do Paraíso
- Cristóvão Colombo – A Aventura do Descobrimento
Absolutismo
- O Homem da Máscara de Ferro
- Cromwell
Reforma Protestante
- Lutero
Renascimento
- Dom Quixote
- Agonia e Êxtase
- Shakespeare Apaixonado
- Giordano Bruno
Revolução Francesa
- Danton
- Maria Antonieta
- A Queda da Bastilha
Revolução Industrial
- Tempos Modernos
- Germinal
Rússia pré-revolução e Revolução Russa
- Rasputin
- O Encouraçado Potenkim
- Reds
Segunda Guerra Mundial e nazismo
- O Grande Ditador
- A Vida É Bela
- Pearl Harbor
- A Queda
- A Última Bomba Atômica
- Cartas de Iwo Jima
- O Resgate do Soldado Ryan
- Arquitetura da Destruição
- Europa, Europa
Guerra Fria
- Dr. Fantástico
- Os 13 Dias que Abalaram o Mundo
- Boa Noite e Boa Sorte
- Intriga Internacional
- Topázio
- O Dia Seguinte

Guerra do Vietnã

- Platoon
- Apocalipse Now
- Corações e Mentes


Luta dos direitos civis dos negros

- Mississipi em Chamas
- Malcolm X

América Latina das décadas de 1950 e 1960

- Diários de Motocicleta
- Chove Sobre Santiago
- O Segredo de Seus Olhos

África no século 20
- O Último Rei da Escócia
- Diamante de Sangue
- Hotel Ruanda
- O Jardineiro Fiel
Crise do socialismo, fim da União Soviética
Adeus, Lênin
Conflito entre Israel e Palestina
Lemon Tree
- Paradise Now
- Promessas de um Novo Mundo
Terrorismo, guerras dos anos 2000
Guerra ao Terror
- Restrepo
- Caminho para Guantánamo
- Fahrenheit 9/11

Dica!

Olá, parceiros universitários!
Perdidos entre ACO, estágios, portfólios? É, eu também!
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Várias opções para completar sua carga horaria em ACO! Confiram!

Livros Indispensáveis a um Historiador

Uma pesquisa feita, revela uma lista de livros que todo Historiador deveria ler. Uma boa dica para quem estuda ou quem já possui formação!
Boa leitura!
Apologia da História (Marc Bloch)
Raízes do Brasil (Sérgio Buarque de Holanda)
Casa-Grande & Senzala (Gilberto Freyre)
Era dos Extremos (Eric Hobsbawm)
História e Memória (Jacques Le Goff )
O Queijo e os Vermes (Carlo Ginzburg)
Domínios da História (Ciro Flamarion Cardoso)
Mitos, Emblemas, Sinais (Carlo Ginzburg)
A Escrita da História (Peter Burke)
A Ideologia Alemã (Friedrich Engels)
O Capital (Karl Marx)
A Escola dos Annales (Peter Burke)
A Escrita da História (Michel de Certeau)
O Príncipe(Nicolau Maquiavel)
Passagens da Antiguidade para o Feudalismo (Perry Anderson) – 4 votos